Em entrevista exclusiva ao UOL, o presidente demitido nesta
semana da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Guto
Ferreira, saiu atirando.
Ele se declara decepcionado com o governo Jair Bolsonaro
por não cumprir a promessa de campanha de priorizar o combate à corrupção.
Também critica o ministro da Economia, Paulo Guedes (a quem diz admirar), por
não dar atenção à indústria e à retomada do desenvolvimento.
Ferreira foi exonerado do cargo por Bolsonaro nesta
quarta-feira (4) após afirmar, em entrevista à revista Veja, que o secretário o
lhe fez "pedidos não republicanos".
Em conversa com o UOL, Guto Ferreira volta a atacar seu
chefe, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do
Ministério da Economia, Carlos da Costa. Desta vez com novas acusações: Costa
teria pedido que a agência arcasse com parte do custo de período sem agenda. A
ABDI teria comprado uma passagem com escala em Dubai, com duração de quatros
horas e, segundo Ferreira, Carlos da Costa teria solicitado um período de 12 a
24 horas.
Ferreira diz que ainda aparecerão outras denúncias
"com provas documentais" contra seu ex-chefe.
"O problema passa a acontecer quando sou pressionado a
manter um período do secretário em uma cidade do Oriente Médio, que eu não
concordo, porque não existia agenda ou justificativa. Quando você tem uma
viagem no serviço público é preciso apresentar uma agenda. Se não é apresentada
a agenda não há como viajar", diz.
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