De acordo com mensagens reveladas nesta terça-feira (3)
entregues por fonte anônima ao The Intercept Brasil, o procurador Deltan
Dallagnol considerou durante mais de um ano se candidatar ao Senado nas
eleições de 2018. Em um chat consigo mesmo, uma espécie de espaço de reflexão do
procurador, ele chegou a se considerar “provavelmente eleito”. Foi o que informou o Diário de Pernambuco.
Também examinou a possibilidade de proporcionar a mudança
que desejava implantar no país, que dependeria de “o MPF lançar um candidato
por Estado”, ou seja, uma atuação partidária do Ministério Público Federal, o
que é proibido pela Constituição.
Ainda de acordo com as mensagens, a candidatura não era
apenas um plano pessoal de Dallagnol, e sim, um desejo de procuradores que ia
além da Lava Jato e do Paraná. Em vários momentos, Deltan diz que teria apoio
da força-tarefa caso decidisse concorrer, o que indica que a possibilidade foi
tema de debates internos.
Além disso, o procurador também deixa margem para o
entendimento de que resolveu as candidaturas de figuras como o jurista Joaquim
Falcão, professor da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, ex-presidente
da Fundação Roberto Marinho e membro da Academia Brasileira de Letras.
Ver na íntegra aqui!
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