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Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos, os Correios, em Pernambuco, decidiram, em uma assembleia, realizada
na noite dessa terça-feira (10), aderir à greve nacional de servidores da
estatal por tempo indeterminado.
Segundo a categoria, a greve quer impedir a redução dos
salários e de benefícios, além de ser contra a privatização dos Correios,
proposta defendida pelo Governo Federal, que incluiu a empresa no Programa
Nacional de Desestatização em agosto.
Em Pernambuco, com a greve, apenas 30% dos serviços
funcionarão, afetando assim a entrega de correspondências e mercadorias. Ao
todo, funcionários de 200 agências dos Correios no Estado cruzaram os braços
desde as 22h desta terça (10). Nesta quarta-feira (11), às 14h, para avaliar a
mobilização, ao lado da sede dos Correios em Pernambuco, na Avenida Guararapes,
área central do Recife.
Por meio de nota, em sua página na internet, nota a
Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos
Correios (Findect) diz que a greve acontece para defender direitos, salários e
empregos.
"A decisão foi uma exigência para defender os direitos
conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o
sustento da família", afirma a nota.
A Findect disse ainda que a greve foi decretada em São
Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do Brasil.
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