G1 PB
Desde domingo um incêndio de grandes proporções atinge o
lixão de Patos, no Sertão da Paraíba, segundo o Corpo de Bombeiros. De acordo
com o comandante do 4º Batalhão, major Danilo Galvão, o fogo começou no local
desde o último domingo (29) e, até então, permanece descontrolado. Segundo o
major, a água não é suficiente para que o incêndio seja totalmente extinto,
sendo necessário o uso de máquinas de combate que deveriam ser fornecidas pela
prefeitura.
“Se a gente tivesse recebido o apoio das máquinas de
combate desde o domingo, quando começou, talvez a gente já tivesse conseguido
extinguir totalmente esse fogo, mas infelizmente a prefeitura ainda não nos
forneceu esse material e por isso nós continuamos no local só com o uso da
água, por meio das viaturas, o que não é suficiente em casos de incêndio como
esse”, disse o major Danilo Galvão.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da
Prefeitura de Patos, que informou que ainda não foi possível fornecer as
máquinas de combate à incêndio porque o município está sem esse material.
Porém, conforme a assessoria, na manhã desta terça-feira (1º), o município
solicitou as máquinas junto ao Departamento de Estrada e Rodagem (DER) e
aguarda confirmação para recebimento do material.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros,
o incêndio no lixão de Patos é algo que acontece praticamente duas vezes ao
ano. Mas, segundo ele, desta vez o incêndio no local é de grandes proporções e
está totalmente descontrolado.
“A situação desta vez é bem delicada. Esse tipo de fogo no lixão
nós não conseguimos controlar só com a água, a gente precisa da ajuda de
máquinas como trator, retroescavadeira, caçamba com areia, porque esse material
é essencial nesse tipo de combate. Mas todas essas máquinas devem ser
fornecidas pela prefeitura, então estamos aguardando a ajuda do município nesse
sentido”, explicou o major Galvão.
Conforme o comandante, ainda não é possível precisar as
causas do incêndio no lixão. “Enquanto as causas desse fogo ainda não sabemos
se é algo criminoso ou se é consequência do próprio clima seco e dos objetos
que ficam acumulados no local”, salientou.
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