O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de
Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) divulgou nesse
domingo (17) uma nova imagem que pode contribuir para a identificação do navio
responsável pelo vazamento
de óleo que afeta as praias do litoral do Nordeste e do Espírito
Santo.
Diferente das apurações federais, os pesquisadores apontam que o crime foi cometido por um petroleiro que navegou entre a África do Sul e a costa norte da América do Sul com o aparelho de localização desligado, ou seja, violando o direito marítimo internacional.
A imagem em questão foi feita pelo satélite Sentinel-1A no
dia 19 de julho. Nela, é possível ver uma mancha de óleo a 26 quilômetros do
litoral da Paraíba, com pelo menos 25 quilômetros de extensão e 400 metros de
largura. De acordo com o Lapis, o navio teria o dobro de tamanho do grego
Bouboulina, apontado pela Marinha e pela Polícia Federal (PF) como o
responsável pelo crime ambiental.
Durante o estudo, os pesquisadores concluíram ter existido um comportamento atípico no percurso do referido navio no período anterior a 28 de julho. Segundo o Lapis, entre 19 e 24 de julho, 111 navios-tanque que transportam petróleo cru passaram pela costa norte do Nordeste. Apenas um teria apresentado evidências de algum contratempo.
Trata-se de uma embarcação que normalmente faz o trajeto entre a Ásia e a Venezuela, passando pela África do Sul, com o equipamento de localização ligado. Em julho, ele teria feito um percurso diferente do habitual e com o aparelho desligado.
O monitoramento indicou que ele deixou a Ásia em 1º de julho e chegou à costa norte da América do Sul, na altura da Guiana, 27 dias depois. Na sequência, se aproximou da costa norte dos Estados Unidos e depois de Serra Leoa, na África, locais pelos quais não costuma passar, mas não registrou parada em portos. A partir de 13 de agosto, partiu de volta à Ásia. Atualmente, de acordo com o Lapis, que segue acompanhando o navio, ele faz seu itinerário normalmente, de Singapura à Venezuela, com os aparelhos de localização ligados.
A avaliação do Lapis foi corroborada pela organização americana Skytruth, especialista em análises do mar. Os dados da embarcação serão repassados ao Senado Federal, nesta quinta, quando haverá uma audiência pública da Comissão Externa que acompanha as investigações sobre a poluição por óleo no Litoral do Nordeste. Folha de Pernambuco.
Durante o estudo, os pesquisadores concluíram ter existido um comportamento atípico no percurso do referido navio no período anterior a 28 de julho. Segundo o Lapis, entre 19 e 24 de julho, 111 navios-tanque que transportam petróleo cru passaram pela costa norte do Nordeste. Apenas um teria apresentado evidências de algum contratempo.
Trata-se de uma embarcação que normalmente faz o trajeto entre a Ásia e a Venezuela, passando pela África do Sul, com o equipamento de localização ligado. Em julho, ele teria feito um percurso diferente do habitual e com o aparelho desligado.
O monitoramento indicou que ele deixou a Ásia em 1º de julho e chegou à costa norte da América do Sul, na altura da Guiana, 27 dias depois. Na sequência, se aproximou da costa norte dos Estados Unidos e depois de Serra Leoa, na África, locais pelos quais não costuma passar, mas não registrou parada em portos. A partir de 13 de agosto, partiu de volta à Ásia. Atualmente, de acordo com o Lapis, que segue acompanhando o navio, ele faz seu itinerário normalmente, de Singapura à Venezuela, com os aparelhos de localização ligados.
A avaliação do Lapis foi corroborada pela organização americana Skytruth, especialista em análises do mar. Os dados da embarcação serão repassados ao Senado Federal, nesta quinta, quando haverá uma audiência pública da Comissão Externa que acompanha as investigações sobre a poluição por óleo no Litoral do Nordeste.
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