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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Ataque dos EUA em aeroporto de Bagdá mata general iraniano

Categoria Líderes: Qasem Soleimani, comandante iraniano - Sayyed Shahab-o-din Vajedi/Wikimedia Commons

Do UOL, em São Paulo

O ataque coordenado pelos EUA contra um aeroporto em Bagdá, no Iraque, matou Qasem Soleimani, o chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds do Irã, considerado um dos homens mais importantes do país. Além dele, ao menos outras sete pessoas morreram.

O pentágono confirmou que o ataque aconteceu "sob ordens do presidente" Donald Trump. "Os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani", afirmou em nota.

"Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses, onde quer que estejam ao redor do mundo", concluiu.

Por meio de sua conta no Twitter, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou uma imagem com a bandeira do país.

O ataque aéreo também teria vitimado Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de milícia do Iraque, apoiada pelo Irã. A milícia da qual ele fazia parte também atribuiu a morte aos EUA.

Naim Qassem, segundo na linha de comando do Hezbollah no Líbano, também seria uma das vítimas.

A Guarda Quds é uma força de elite do exército iraniano e teria sido responsável pela invasão da Embaixada dos EUA, em Bagdá, no início desta semana.

O Irã nega participação na invasão. Analistas internacionais afirmam que a morte de Soleimani é maior do que a de Osama Bin Laden. Ele havia entrado na lista de 50 pessoas que moldaram a década feita pelo jornal Financial Times. * (Com agências internacionais)

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