Do UOL, em São Paulo
O ataque coordenado pelos EUA contra um aeroporto em Bagdá,
no Iraque, matou Qasem Soleimani, o chefe da Força Revolucionária da Guarda
Quds do Irã, considerado um dos homens mais importantes do país. Além dele, ao
menos outras sete pessoas morreram.
O pentágono confirmou que o ataque aconteceu "sob
ordens do presidente" Donald Trump. "Os militares dos EUA tomaram
medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior,
matando Qasem Soleimani", afirmou em nota.
"Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos
de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas
necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses, onde quer que estejam
ao redor do mundo", concluiu.
Por meio de sua conta no Twitter, o presidente dos EUA,
Donald Trump, publicou uma imagem com a bandeira do país.
O ataque aéreo também teria vitimado Abu Mahdi al-Muhandis,
comandante de milícia do Iraque, apoiada pelo Irã. A milícia da qual ele fazia
parte também atribuiu a morte aos EUA.
Naim Qassem, segundo na linha de comando do Hezbollah no
Líbano, também seria uma das vítimas.
A Guarda Quds é uma força de elite do exército iraniano e
teria sido responsável pela invasão da Embaixada dos EUA, em Bagdá, no início
desta semana.
O Irã nega participação na invasão. Analistas
internacionais afirmam que a morte de Soleimani é maior do que a de Osama Bin
Laden. Ele havia entrado na lista de 50 pessoas que moldaram a década feita
pelo jornal Financial Times. * (Com agências internacionais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário