O Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira (28), um
caso suspeito de coronavírus no Brasil. A suspeita é de uma estudante de 22
anos que esteve na cidade de Wuhan, na China, e retornou ao Brasil na última
sexta-feira (24). De acordo com a pasta, este é o único caso no Brasil que é
considerado suspeito do novo vírus.
De 3 a 27 de janeiro, o Centro de Informações Estratégicas
e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional analisou 7063 rumores, sendo
que 127 exigiram verificação por meio de exames. "Não há evidências
de que o vírus está circulando no Brasil", informou o ministro em coletiva
de imprensa.
No entanto, a pasta acompanha o caso de perto e afirma que
14 pessoas próximas da paciente estão sendo monitoradas. "É um
monitoramento clínico, que acontece por telefone, WhatsApp e visitas para ver
se há qualquer elevação de temperatura e sinal de sintoma", explicou o
ministro Luiz Henrique Mandetta.
De acordo com a pasta, a estudante disse que não esteve no
mercado de peixes da cidade, não teve contato com nenhuma pessoa doente e não
procurou nenhum serviço de saúde quando esteve na cidade. O ministério
confirmou também que o nível de alerta do Centro de Operações de Emergência
(COE), instalado na última quinta-feira (23/1), subiu. Até nessa terça, o COE
trabalhava com o nível de alerta 1 e passou para 2, em uma escala de 1 a 3.
"Estávamos até ontem no nível 1. Na medida em que nós
identificamos o primeiro caso que se enquadrou na definição de caso suspeito,
nós estamos entrando no nível 2, de perigo iminente. Caso tenhamos um caso
confirmado, declaramos emergência de saúde pública e passamos para o nível
3", declarou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kléber de
Oliveira. O ministro da pasta afirmou que o que muda nesta fase é o grau de
vigilância, inclusive em portos e aeroportos. Por: Maria Eduarda Cardim/ Diáro de Pernambuco
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