Os impactos após o desenvolvimento da pandemia do novo
coronavírus estão ficando mais evidentes. Desta vez, na China, a consequência
foi o crescimento do número de divórcios. Muitos casais parecem não ter lidado
bem com à proximidade durante o período de confinamento. Foi o que informou o Diário de Pernambuco.
De acordo com o jornal chinês The Global Times - redigido
em inglês -, Xi'am, capital da província de Shaanxi, alcançou um recorde no
número de pedidos de divórcio nas últimas semanas. Em alguns distritos, os
horários disponíveis para tratar do tema nos escritórios locais do governo
chegam a tomar semanas. É importante ressaltar, ainda, que os cartórios do país
estiveram fechados durante cerca de um mês, o que pode ter criado uma demanda
reprimida.
Outros sites também apontaram a existência de relatos de
uma procura acima da média em cartórios de municípios de outras províncias por
formulários de divórcio.
Ainda não é possível compreender o que está acontecendo, e
muito menos se o fenômeno vai se estender para o país e até
internacionalmente.
Os chineses já demonstravam um ritmo acelerado em relação
ao divórcio nos últimos anos. Em 2016, por exemplo, o número de casais que se separou
na China chegou a 4,2 milhões. Um aumento significativo se comparado a 1985,
quando a taxa não passava de 485 mil.
As leis chinesas mudaram nos últimos tempos. Em relação ao
tema, foi garantido às mulheres, com a Nova Lei do Casamento, o direito de
pedir divórcio. De acordo com o presidente da Suprema Corte do Povo, Zhou
Wiang, 70% dos divórcios, de 2019, foram pedidos por mulheres.
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