O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em 10
capitais, em fevereiro de 2020, de acordo com a Pesquisa
Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em
17 cidades.
As altas mais expressivas ocorreram nas cidades do Nordeste
e do Norte: Fortaleza (6,83%), Recife (6,15%), Salvador (5,05%), Natal (4,27%)
e Belém (4,18%), enquanto as principais quedas foram observadas no Centro-Sul:
Campo Grande (-2,75%), Vitória (-2,47%), Porto Alegre (-2,02%) e Goiânia
(-1,42%).
A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 519,76),
seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 505,55) e por Florianópolis (R$ 493,15). Os
menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 371,22) e Salvador (R$
395,49).
Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de
São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que
estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de
um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação,
vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em fevereiro de 2020, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas
deveria equivaler a R$ 4.366,51, ou 4,18 vezes o mínimo de R$ 1.045,00. Foi o que postou o Blog de Esmael.
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