O novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich, tomou
posse nesta sexta-feira (17) em cerimônia no Palácio do Planalto, com a
presença do presidente Jair Bolsonaro.
A cerimônia contou com ministros, o procurador-geral
Augusto Aras, e os filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e poucos convidados
do novo ministro da Saúde, Nelson Teich. Inicialmente, a orientação da
Presdiência era fazer uma cerimônia pequena, mas, segundo um auxiliar, muitas
pessoas apareceram.
A plateia foi acomodada em cadeiras afastadas umas das
outras. Havia 50 no local, mas muitas pessoas ficaram em pé. Apesar do público
reduzido, ao final, todos se aglomeraram, para os cumprimentos a Teich.
Ao justificar a troca no comando da Saúde, Bolsonaro usou
uma metáfora futebolística. “Sempre falei que o nosso ministério é um time.
E um time de vez em quando alguns jogadores são substituídos. Por vezes
por cansaço. Por vezes naquele jogo ou a partir daquele momento a gente precise
modificar o placar. Não há demérito para ninguém neste momento e todos torcem
pelo time Brasil”, disse o presidente, que, no dia anterior, afirmou que a demissão
de Mandetta havia sido um “divórcio consensual”.
O ex-ministro, após a cerimônia, negou que estivesse
"cansado", como citado por Bolsonaro, mas admitiu que a separação foi
em comum acordo e elogiou o presidente. “Gosto muito do presidente, ele é bem-intencionado.
Ele está vendo um problema, o problema econômico é muito grande”, disse. Ao
longo de toda a crise, Mandetta resistiu em pedir demissão. Não queria ficar
com o ônus de abandonar o barco, mas, na visão de aliados do presidente, forçou
a demissão nos últimos dias, principalmente após entrevista concedida no último
domingo, 12, ao Fantástico, na Rede Globo. Fonte: Com informações de o Estadão
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