O impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já
é mais que uma certeza, uma questão de tempo, a jugar pelas manifestações de
entidades, partidos e personalidades políticas em defesa da democracia
brasileira. Eles pediram um basta para impedir uma tragédia no País.
Bolsonaro retomou a escalada contra a democracia neste
domingo (19) ao ganhar as ruas de Brasília e ir em frente ao Quartel General do
Exército para apoiar manifestações em defesa de uma intervenção militar, a
reimplantação do AI-5, fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Em nota oficial, a Associação dos Magistrados Brasileiros
(AMB) afirmou que “vê com preocupação as manifestações de grupos que defendem o
fechamento do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado, além de outras
medidas ilegais e que agridem a Constituição Federal.”
Dirigentes do PT, OAB, PDT e PSOL pediram um basta e
defenderam união dos democratas para impedir tragédia. Segundo eles
denunciaram, o presidente Bolsonaro retomou a escalada autoritária ao desafiar
instituições democráticas e liderar manifestação pró-intervenção militar.
“Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não
queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho
ficou para trás. Temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção têm que
ser patriotas. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder. Mais do
que um direito, vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o
seu presidente”, disse Bolsonaro, aos gritos de “Mito”, “Fora, (Rodrigo) Maia”
e “AI-5, Já”.
“O presidente da República atravessou o Rubicão”, disse o
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. “A sorte
da democracia brasileira está lançada, hora dos democratas se unirem, superando
dificuldades e divergências, em nome do bem maior chamado LIBERDADE!”, escreveu
no Twitter.
O presidente da OAB comparou o gesto de Bolsonaro ao de
Caio Júlio César que atravessou o rio Rubicão, uma fronteira natural que separa
a Gália Cisalpina e a Itália em 11 de janeiro de 49 a.C. À época, o Senado
romano proibia formalmente a todo general em armas de transpor essa fronteira
sem expressa autorização. Ao transgredir a ordem, Júlio César violou a lei de
Roma e declarou guerra ao Senado.
No instante em que Bolsonaro, isto é, Caio Júlio César
atravessou o Rubicão exclamou: “Anerrifthô Kubos” traduzido em latim popular
por “Alea jacta est” (A sorte está lançada). Matéria completa em Blog do Esmael.
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