FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Escolas, faculdades e universidades de Pernambuco, públicas
e privadas, permanecerão sem aulas presenciais até o fim de junho por causa
da pandemia
do novo coronavírus. Decreto estadual que prevê o fechamento dos estabelecimentos de ensino, que expira domingo (31), vai ser renovado, garantiu o secretário estadual de Educação,
Fred Amancio.
Ele confirmou a informação na fim da tarde desta
sexta-feira (29), ao vivo, em entrevista no Programa Balanço de Notícias, da
Rádio Jornal. Fred disse que o novo texto será publicado pelo governo neste fim
de semana. Somente na educação básica, Pernambuco tem mais de um milhão de alunos (580 mil na
rede estadual, 400 mil nas escolas privadas e 94 mil apenas na rede municipal
de Recife). As unidades de ensino estão sem aulas desde 18 de março.
"Ao longo deste fim de semana o governador Paulo
Câmara vai publicar um novo decreto, que não trata exclusivamente da educação,
tem uma série de outras atividades envolvidas. Em paralelo, há todo um trabalho
de planejamento da retomada das atividades", disse Fred. "Em junho
continuaremos sem aulas presenciais no Estado. Não há ainda uma data para
retorno das aulas fisicamente, pelo menos na educação básica",
complementou.
ANO LETIVO
Esta semana, o professor Gauss Cordeiro, do Departamento de
Estatística da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), disse, em entrevista à repórter Cinthya Leite, acreditar
que as escolas não deverão retomar as aulas este ano por causa da pandemia da
covid-19.
Questionado se o ano letivo está perdido, Fred Amancio acha
que não. "É claro que vamos ter que adotar estratégias diferentes pois é
um ano com prejuízos para as atividades escolares. Não só do ponto de vista de
aprendizagem como do aspecto emocional. Mas é muito importante manter o vínculo
dos alunos com a escola", destacou o secretário de Educação.
"Está havendo um esforço enorme, de todas as redes,
para manter as aulas. Em hipótese alguma podemos abandonar o ano letivo. Se não
conseguir dar todo o conteúdo este ano, completa em 2021. Mas como compromisso
de sociedade, devemos fazer o máximo para não perder o ano", comentou. Por Margarida Azevedo.
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