Nos últimos três dias, Pernambuco apresentou redução
gradativa de novos casos e óbitos ligados à Covid-19. Foram 1.026 casos e 87
mortes no sábado (22), 973 casos e 56 mortes no domingo (24) e 607 casos e 48
mortes nesta segunda (25). Números mais otimistas do que os 1.849 e 132 mortes
registrados na sexta-feira (22), por exemplo, mas que não significam
necessariamente uma mudança no cenário da doença no Estado ou na Capital, como
muitos chegaram a comemorar.
"Por dois dias, não da pra fazer qualquer análise de
tendência”, frisou a secretária-exectuvia de Vigilância em Saúde do Estado,
Luciana Albuquerque. "Ainda é cedo para falar sobre qualquer tendência de
redução a partir desses boletins recentes”, reforçou o secretário de Saúde do
Recife, Jailson Correia.
Embora os laboratórios públicos que estão atuando nos diagnósticos do novo coronavírus, sobretudo o Laboratório Central do Estado (Lacen-PE), não façam pausa aos finais de semana, há uma diminuição nas notificações do setor privado. Esse é um ponto. O outro é o fato de serem poucos dias para afirmar com exatidão uma mudança de panorama.
Embora os laboratórios públicos que estão atuando nos diagnósticos do novo coronavírus, sobretudo o Laboratório Central do Estado (Lacen-PE), não façam pausa aos finais de semana, há uma diminuição nas notificações do setor privado. Esse é um ponto. O outro é o fato de serem poucos dias para afirmar com exatidão uma mudança de panorama.
"A gente está analisando diariamente indicadores que
mais representem essa tendência de redução ou de aumento e, quando a gente
chegar a qualquer conclusão, vai divulgar de forma transparente como sempre
fazemos na coletiva”, disse Luciana, que destacou a importância de a população
cumprir com afinco esta segunda semana de quarentena nos cinco municípios da
Região Metropolitana do Recife - Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São
Lourenço da Mata e Camaragibe.
"Quanto maior o esforço que fizermos no isolamento, melhores os frutos que vamos colher nas semanas subsequentes. Qualquer aumento nessa taxa de isolamento é muito importante para reduzir o número de casos e óbitos no nosso Estado. Infelizmente, ainda não temos medicamento para tratar a Covid. Então o mais importante é ficar em casa."
Sobre a quarentena, Jailson Correia explicou que o período de implantação das medidas mais rígidas não foi escolhido de forma aleatória, mas com base em estudos e projeções de cientistas e colaboradores, que vislumbraram a segunda quinzena de maio como o período mais indicado por haver uma expectativa de enorme pressão no sistema de saúde. Segundo ele, para afirmar que há uma tendência de redução de casos, será necessário aguardar o desenvolvimento diário por um período maior de tempo.(Portal FolhaPE)
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