O valor do auxílio emergencial, pago a trabalhadores
informais e pessoas de baixa renda por causa da pandemia do novo coronavírus,
pode sofrer uma redução de R$ 400. Com isso, o auxílio, que atualmente é de R$
600, poderá passar a ser de R$ 200. A possibilidade foi levantada pelo ministro
da Economia, Paulo Guedes, durante uma reunião com empresários nesta
quarta-feira (20). De acordo com as informações do jornal O Globo, Guedes não
comentou se o auxílio de R$ 1.200, pago às mães solteiras, também poderá sofrer
redução.
Para o ministro, a ideia é que o programa seja encerrado de
forma gradual, e que é preciso "suavizar a queda" do pagamento.
Inicialmente, o governo prevê que sejam pagas três parcelas do auxílio. A primeira
parcela começou a ser paga no dia 22 de abril, e a segunda no dia 18 de maio.
Ainda durante a reunião desta quarta-feira, Guedes negou que o programa seja
prorrogado indefinidamente.
A versão original do projeto previa o auxílio emergencial
de R$ 200, mas o Congresso Nacional ampliou para R$ 500, e o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) elevou para R$ 600.
Ao jornal O Globo, um interlocutor disse que o ministro
Paulo Guedes afirmou que, caso o auxílio fosse de R$ 200, ele poderia ser pago
por mais meses. O ministro lembrou que quando houve a proposta do auxílio, o
objetivo era que ele fosse pago a 30 milhões de pessoas. No entanto, o valor
subiu e o número de pessoas beneficiadas também, de 30 milhões para 60 milhões.
O Ministério da Economia estuda também especificar mais o
público que irá receber as próximas parcelas. Por JC Online.
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