Estabelecimentos comerciais fechados e o aumento de resíduos domésticos podem gerar proliferação de pragas urbanas e, em consequência, doenças além da covid-19, com possibilidade de sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde. O alerta foi dado pela Associação dos Controladores de Vetores de Pragas Urbanas (Aprag).
O vice-presidente da associação, Sérgio Bocalini, explicou que devido à pandemia e ao elevado número de estabelecimentos fechados, foi possível perceber um aumento populacional desses vetores e a migração de alguns, como roedores. “Eles não estavam encontrando um ambiente favorável, com alimentação e abrigo em determinados locais que estavam fechados, e começaram a migrar para outros locais, aumentando assim sua população”. O mesmo ocorreu em relação a insetos, como baratas.
O período de quarentena, em função do isolamento social e
de estabelecimentos fechados, tem gerado impacto negativo das pragas urbanas. A
preocupação maior da Aprag é com o processo de flexibilização das atividades,
quando as portas começam a ser reabertas para atendimento ao público.
Sérgio Bocalini destacou que as pragas urbanas oferecem potencial risco de contaminação em relação a outras doenças que causam impacto também na saúde humana, além da covid-19, e que podem vir a agravar o sistema de saúde do país. Por Alana Gandra, da Agência Brasil
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