O presidente da Comissão de Ética da Presidência da
República (CEP), Paulo Henrique dos Santos Lucon, afirmou à coluna que o
colegiado vai voltar a discutir o direito ou não de quarentena do ex-ministro
da Justiça, Sérgio Moro. "Vamos analisar", disse o presidente,
informando que a reunião está marcada para dia 30 de junho.
A reação da Comissão de Ética se deve ao fato de que o
subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado entrou com pedido ao TCU (Tribunal de
Contas da União) para que Moro pare de receber salário no período de quarentena
após ter deixado o cargo no governo federal. A justificativa é que o
ex-ministro ganhou uma coluna recentemente na revista Crusoé e escreveu um
artigo para o jornal O Globo.
Em junho, a Comissão de Ética decidiu proibir o exercício
da advocacia por Moro pelos próximos seis meses. Além disso, o colegiado
liberou o ex-ministro para ser professor e escrever artigos em jornais e
revistas.
Moro, assim como acontece com autoridades que têm acesso privilegiado a informações do Estado, recebem durante seis meses a remuneração que tinham. Ou seja, Moro ainda receberá o seu salário de ministro, de mais de R$ 30 mil, até outubro deste ano. Por Carla Araújo do UOL em Brasília.
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