A atriz Regina Duarte foi exonerada do cargo de
secretária especial de cultura do Ministério do Turismo. A informação foi
publicada na edição desta madrugada do Diário Oficial da União (DOU) e é
assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) e pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
O anúncio
da saída da atriz aconteceu em 20 de maio. Na ocasião, Bolsonaro afirmou
que Regina estava com saudade da família e que a mudança seria para o
"bem" dela, em respeito ao "passado" da atriz — que
encerrou um contrato de mais de 50 anos com a TV Globo para virar secretária —
e "por tudo o que representa para todos nós".
Até o momento, não foi oficializado o nome de um
substituto para a vaga. O nome mais cotado para o cargo é o do ator Mário
Frias. Nos últimos dias, Frias
chegou a demonstrar apoio e publicar uma imagem ao lado do ministro da
Educação, Abraham Weintraub.
Regina
Duarte se manifestou sobre a saída na semana passada por meio de um texto publicado
em suas redes sociais.
"E por falar em Cultura... Aceitei assustada o
convite para a missão. Aceitei por amor ao meu país, por paixão irrefreável por
Arte e Cultura, por confiança no governo Bolsonaro. Aceitei porque muita gente,
muita gente mesmo, quando cruzava comigo, em qualquer lugar, com o olho
brilhando de esperança, dizia: 'Aceita, Regina!'", escreveu a atriz.
Ela deixou a Globo para assumir o cargo no governo Bolsonaro e é entusiasta do presidente. No entanto, a atriz sofreu desgaste na pasta e foi fritada pelo presidente Bolsonaro no tempo em que permaneceu na função. Ela não tinha apoio entre os pares da classe artística e foi criticada quando relativizou a tortura e minimizou mortes ocorridas durante a ditadura militar, em entrevista à CNN Brasil. (Uol)
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