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Quem acompanhou o primeiro jogo do São Paulo sob o comando de Paulo César Carpegiani viu uma equipe mais leve no ataque. A opção pelo trio ofensivo Lucas, Dagoberto e Fernandinho resultou em dribles e troca rápida de passes.
Além disso, os jogadores de frente se tornaram mais combativos e contribuíram na marcação, deficiência apresentada nas rodadas anteriores. A postura, somada ao fato de o Vitória ter atuado com um a menos desde os 35 minutos do primeiro tempo, fez com Rogério Ceni ficasse bem protegido no triunfo por 2 a 0.
Segundo o Datafolha, os são-paulinos aplicaram 26 dribles na noite da última quarta-feira, número superior à média de 16,5 do time tricolor em todo Campeonato Brasileiro.
“Só pelo fato de ele [Carpegiani] ter escalado jogadores ofensivos, eu, o Dagoberto, o Lucas, depois entraram Marlos e Sergio Mota, já mostra que gosta de um time para frente. Estava muito gostoso de jogar, de ir para cima”, comentou Fernandinho, que marcou um belo gol ao se livrar de dois defensores e ainda deixar o goleiro no chão.
O São Paulo não deixou o rival baiano ficar com a bola nos pés. Foram 108 desarmes contra 89. O meia Lucas roubou a bola 11 vezes, assim como o zagueiro Alex Silva, prova de que o combate começou no ataque.
“Não levo em consideração se é 4-4-2 ou 4-3-3, isso são só figuras. O importante é compactar, fechar na marcação quando o adversário está com a bola e abrir na hora de jogar”, analisou Carpegiani, na sala de imprensa da Arena Barueri. Ele só fez uma ressalva, pois considerou que seus atletas diminuíram o ritmo após os gols.
“Todo mundo viu que teve mudança, principalmente na parte de marcação lá na frente. Quando eles [do Vitória] tentavam sair jogando, o nosso time marcava desde o ataque, e eles chegavam mortos atrás, com a bola praticamente nos nossos pés. Isso que foi diferente”, opinou o lateral-direito Jean. Do Uol.
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