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O tom de "ringue eleitoral", onde Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) lutam trocando acusações e comparações entre um governo e outro, permanece na propaganda eleitoral de rádio da manhã de hoje.
O programa de Dilma criou um quadro novo, cujo jingle diz "o jornal tá aí pra você não deixar de se enganar", onde os locutores citam matérias da Folha. As matérias citadas servem para, de acordo com o programa, comprovar a má gestão de Serra como ministro de FHC e como governador de São Paulo.
São citados títulos como "Desemprego mais que dobra no país", em uma matéria de 1999, de quando Serra era ministro de FHC, "Governo de São Paulo não cumpre metas para a educação", de 2008, e "Programas de renda encolhem com serra e São Paulo tem um novo pedágio a cada 40 dias", de 2010.
Dilma afirma que é "muito importante comparar governos" e afirma aumento no poder de consumo com o governo do presidente Lula.
A candidata ainda afirma que está cada vez mais evidente as diferenças entre o jeito de governar de cada um.
O programa desta manhã contou com depoimento de Lula exaltando que "Dilma respeita a vida, a liberdade e a religião".
Ainda falaram na propaganda os senadores aliados Eduardo Suplicy (PT-SP), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
PSDB
A propaganda de Serra centra na sua proposta de aumento do salário mínimo de R$ 510 para R$ 600.
Personagens falam o que fariam com R$ 90 a mais por mês. A propaganda também opta por comparar "o mínimo de Dilma" com o "mínimo de Serra", sendo o segundo tratado sempre como expressivamente maior que o primeiro.
O tucano ainda afirma que "nunca dependeu de padrinho", criticando o apoio que Dilma recebe do presidente Lula.
O locutor do programa ainda cita o tom agressivo que a candidata passou a usar na campanha para o segundo turno, afirmando que "Dilma diz que fez um monte de coisas, mas quem fez mesmo foi o Lula" e que a petista "em vez de esclarecer, ataca".
Ainda para rebater as acusações de que Serra encerraria a carreira de programas, o locutor afirma que o Bolsa Família na verdade nasceu a partir do Bolsa Alimentação, programa que o tucano criou em 1998 quando era ministro de FHC.
O locutor ainda afirma que a "saúde foi abandonada pelo governo da Dilma" e reafirma a promessa de reajustar em 10% aposentadorias e pensões do INSS. Da Folha.com.
Por Ivonaldo Filho.
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