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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Radialista acusa prefeito de Carpina de agressão

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Mais um radialista acusa o prefeito de Carpina, Manoel Botafogo (PSDB), de ameaças e agressões. André Luiz Moura Miranda, de 48 anos, locutor da rádio comunitária Alternativa FM, afirma que o tucano, que apoia o governador Eduardo Campos (PSB), o agrediu com cotoveladas e empurrões durante um protesto na BR-408, em Bairro Novo, Jardim Neópolis, no último dia 22. Segundo o comunicador, o prefeito se recusou a dar entrevista à rádio que chama de "casa de farinha". André também acusa o segurança de Botafogo, Marcone Faustino de Oliveira, e o chefe da guarda municipal, Marcelo José da Silva.

Em 2008, o prefeito de Carpina, município pernambucano da Mata Norte, foi acusado de tentativa de homicídio pelo radialista Dênis Araújo, da Rádio 106-FM. De acordo com o comunicador, ele tentou lhe golpear pelas costas, com uma foice, durante uma manifestação de sem-teto em frente à prefeitura. Em julho de 2005, o radialista e vereador José Cândido Amorim, o Jota Cândido, foi assassinado com cerca de 20 tiros. Ele foi morto quando chegava à Rádio Alternativa, onde trabalhava. Em 22 de maio do mesmo ano, ele havia denunciado um atentado e chegou a responsabilizar pessoas ligadas à Prefeitura de Carpina.

André Luiz, que trabalha na mesma rádio onde Jota Cândido atuava, diz que está com medo. "Quem não reza a cartilha do prefeito, corre o risco de ser assassinado", denuncia o radialista que é casado e tem quatro filhas. O locutor da Rádio Alternativa revelou que no sábado (23), um dia após o incidente com o prefeito, ligou para o governador Eduardo Campos. "Não esperava que atendesse, mas ele atendeu. O governador me disse que iria investigar e me incentivou a prestar queixa na delegacia", afirmou André. De fato, o radialista só registrou Boletim de Ocorrência (BO) no sábado. André também disse que recebeu ligação do diretor geral de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais. O governador confirmou a ligação e disse que repassou o assunto para o secretário Wilson Damázio, da Secretaria de Defesa Social, e Diretoria da Polícia Civil. Do Jc Online.

Por Ivonaldo Filho.

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