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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Briga entre torcida no Egito deixa 74 mortos, impressiona Blatter e mundo do futebol



Uma briga generalizada entre torcedores de dois clubes rivais no Egito assustou o mundo do futebol nesta quarta-feira. O confronto campal e nas arquibancas entre fãs do Al-Masri e Al-Ahli resultou em 74 mortes e 188 feridos. A informação é atualizada a todo momento pelo governo egípcio, por meio da tv estatal.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que esta quarta-feira é um "dia negro" para o futebol. "Estou atordoado e lamento muito saber que, nesta noite, um grande número de torcedores de futebol morreu em uma partida no Egito", comentou.

O prefeito de Port Said, El-Amiry, disse que as mortes foram causadas pelo tumulto e por sufocamentos. Um médico de um necrotério da cidade disse que alguns dos mortos eram agentes de segurança. O vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, já decretou: "É o maior desastre da história do futebol do Egito".

As declarações sobre o evento impressionam. O jogador egípcio Mohamed Abou-Treika relatou as cenas fortes e criticou as autoridades locais.

"As forças de segurança não nos protegeram. Um fã acaba de morrer no vestiário diante de mim. É culpa nossa, porque jogamos esse jogo. As autoridades estão com medo de cancelar o campeonato porque só se preocupam com dinheiro, não importa a vida das pessoas", disse.


O confronto começou quando um torcedor levantou uma faixa insultando os rivais no segundo tempo. Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do Al Ahly. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.

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