O sindicato que representa os funcionários dos Correios cederam em parte à proposta apresentada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) na semana passada, mas os Correios disseram não ter condições financeiras de aceitá-la e a greve deve continuar pelo menos até quinta-feira (27).
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) apresentou contraproposta parecida com a sugerida pela ministra Katia Arruda, relatora do caso no TST, na audiência de conciliação feita na quarta-feira passada (19).
Segundo James Magalhães, secretário de imprensa da federação, a contraproposta é de reajuste de 5,2% no salário (reposição da inflação dos últimos 12 meses), aumento linear de R$ 80 retroativo à agosto, 8,84% de aumento no vale-alimentação, vale-cesta básica extra no fim do ano, abono dos dias parados e manutenção da cláusula do plano de saúde.
As duas únicas diferenças em relação à proposta da ministra relatora são os dias parados (Arruda sugeriu a compensação deles) e a adequação do plano de saúde segundo norma da ANS (Agência Nacional de Saúde). Magalhães diz que o sindicato não abre mão do plano de saúde, "uma grande conquista categoria", e que as encomendas em atraso serão entregues.
Folha.uol.com
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