Noventa minutos separam o São Paulo da fase de grupos da Libertadores. Mas a missão da equipe hoje contra o Bolívar, às 22h, em La Paz, tende a ser tranquila.
Esta é a expectativa após o placar favorável de 5 a 0 no Morumbi. Hoje o time pode perder por até quatro gols de diferença que terá a vaga.
O clube paulista ainda conta com bom retrospecto contra bolivianos. Em 13 duelos, foram oito triunfos e cinco empates. Também está invicto na altitude boliviana: três empates e três vitórias.
O técnico Ney Franco, no entanto, não quer correr risco. Vai escalar força máxima e pretende utilizar o duelo como preparação para o restante da competição.
"Vamos entrar no grupo mais difícil. Jogar em Sarandí [Argentina] é difícil. O Arsenal tem uma equipe madura e forte fisicamente. O Strongest tem a favor a altitude. E o Atlético-MG vive grande fase", disse o técnico.
A primeira prova prevista para hoje será jogar mais de 3.600 m acima do nível do mar. A comissão técnica até adotou uma estratégia para tentar amenizar os efeitos.
A delegação está desde anteontem em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar, e viajará de avião para La Paz no período da tarde.
| Yasuyoshi Chiba/France Presse | ||
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| Rogério comemora goleada sobre o Bolívar, no Morumbi |
TESTE TRIPLO
Não deve ser o único jogo do time no local. Caso se classifique, o time terá de voltar à cidade para encarar o Strongest em 4 de abril --antes do clássico com o Corinthians.
Outro teste será a pressão como visitante. Embora tenha sido campeão da Sul-Americana invicto, o estafe do clube sabe que a Libertadores tem outro peso. E o desempenho como visitante é visto quase como primordial.
"Vamos encarar um grupo em que quem vacilar ficará fora. Não dá para perder pontos em casa, mas será preciso somar fora para se classificar", afirmou Ney Franco.
A arbitragem e a catimba estão na pauta. Luis Fabiano foi vítima das duas coisas no primeiro jogo da final da Sul-Americana. Provocado por um rival, revidou e foi expulso. E ficou fora do outro jogo.
Outro teste será o próprio time. Dos titulares, Rogério foi o único que já disputou Libertadores pelo São Paulo.
A ideia do técnico é manter uma base. Na estreia, Paulo Henrique Ganso ficou na reserva, apesar de ser o nome principal do elenco.
Hoje, Ganso deve ficar no banco novamente e entrar no decorrer da partida.
DÚVIDA
Apesar de o técnico são-paulino afirmar que pretende repetir a base usada no Morumbi, Ney Franco tem uma dúvida na lateral direita.
Douglas, que faz essa função e tem sido titular em 2013, disputa vaga com Paulo Miranda, zagueiro que atuaria improvisado.
Paulo Miranda ficou fora do jogo anterior porque estava suspenso. Com ele, o time ganharia na marcação, enquanto que com Douglas terá saída de bola mais rápida.
NA TV
Bolívar x São Paulo
22h Fox Sports e Globo (para SP)
| Paulo Whitaker - 23.jan.2013/Reuters | ||
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| Aloísio (esq.) comemora gol com Luis Fabiano sobre o Bolívar, no Morumbi |
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