Apesar de nacionalmente militarem em espaços diferentes, o PSB e o PSDB, o primeiro na base do governo Dilma Rousseff (PT), e o segundo na oposição, não escondem a simpatia e as parcerias que dão certo entre as duas legendas no país. Um dos exemplos desta realação fraterna foi o programa que o PSB de São Paulo levou ao ar nos últimos dias, em peças de propaganda partidária em rádio e TV. Nas mensagens, os socialistas destacam a parceria com o governador tucano do maior colégio eleitoral do país Geraldo Alckmin.
Segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o nome do tucano é citado nas inserções, que apresentam ações desenvolvidas pelo PSB na Secretaria de Turismo paulista. “Em São Paulo, o PSB foi convidado pelo governador Geraldo Alckmin para criar turismo de inclusão social”, diz o locutor. Deputados e dirigentes do partido também afirmam, nas peças, que São Paulo “é mais forte com o PSB” e que “o PSB ajuda São Paulo a crescer”.
Nas últimas eleições, PSDB e PSB estiveram juntos em várias cidades paulistas, como Campinas, mas foram adversários na capital, onde o PSB apoiou a candidatura do atual prefeito Fernando Haddad (PT). Porém, é bom assinalar que tal aliança foi costurada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que preside nacionalmente o PSB. Campos atacou o pedido pessoal do ex-presidente Lula. O diretório estadual do partido queria mesmo apoiar a candidatura do ex-prefeito José Serra (PSDB).
Para reforçar laços com os partidos que ocupam secretarias na administração estadual e firmar compromissos para a reeleição de Alckmin, a cúpula do governo paulista pediu que essas siglas citem suas parcerias nas peças de propaganda partidária a que têm direito neste semestre. A primeira legenda a adotar o discurso foi o PSB, mas o governo espera gestos iguais do DEM, do PTB, do PV e do PDT.
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