A Audiência Pública convocada pela Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira para debater a situação da Barragem de Brotas, que vive problemas como assoreamento, pequeno volume de água e má utilização do manancial, teve a participação de representantes de várias entidades ligadas ao debate sobre um dos principais reservatórios do Pajeú. A audiência serviu para evidenciar uma crise institucional entre dois órgãos dentro do mesmo governo. Em mais de uma oportunidade, Nilson Henrique, representante da APAC, e Nadja Rejane, da Compesa, discordaram sobre as atribuições de cada órgão no gerenciamento da utilização da água e manutenção do reservatório, foi o que anunciou Anchieta Santos em seu Programa de Rádio.
O imbróglio foi tamanho que o prefeito José Patriota sugeriu que a comissão formada a partir do encontro cobre do Governo do Estado um esclarecimento sobre qual o papel de cada órgão em relação a Brotas. E parabenizou a iniciativa, cobrando entretanto que o debate seja permanente. Representante do Conselho de Usuários de Brotas a alguns meses, Padre Luis Marques Ferreira foi mais uma vez crítico à inoperância da Apac e da falta de cobranças dos prefeitos, muitas vezes por conivência política.
O Presidente da Câmara Augusto Martins apresentou um vídeo de 10 minutos com imagens atuais de Brotas, mostrando um cenário de aparente abandono. A maior cobrança foi de uma dragagem do leito para desassorear a barragem. Augusto coordenou os trabalhos e saiu satisfeito com os encaminhamentos. O ex-prefeito Totonho Valadares, Elias Silva, Antonio Marques, mais os vereadores Pedro Raimundo, Cícero Miguel, Luiz Bisourão, Antonieta da Caixa, Renon de Ninô, Renaldo Lima, Raimundo do Foto, Zé Carlos do Pajeú, Igor Mariano e o Presidente Augusto Martins também fizeram parte da mesa.
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