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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Fetape e governo iniciam negociações do Grito da Terra Pernambuco


A direção da Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape) reúnem-se nesta nesta terça-feira com representantes do governo do estado. O encontro acontece na sede da Secretaria de Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Sara), foi o que publicou o Diário de Pernambuco.
O objetivo é iniciar as negociações da pauta do 4º Grito da Terra Pernambuco (GTPE).  O documento, com 56 reivindicações, foi entregue ao governador Eduardo Campos, no dia 15 de abril. Tanbém partcipam da reunião membros de entidades parceiras que contribuíram com a construção da pauta de reivindicações.

Este ano, a maior parte das solicitações está focada no semiárido, que vive a maior seca dos últimos 40 anos; e na Zona da Mata, cujo modelo de desenvolvimento não tem gerado suficientes investimentos na diversificação produtiva e nos assentamentos e sofre as consequências de uma crise do setor sucroalcooleiro, o que tem comprometido os empregos da região.

O documento apresenta 14 itens considerados prioritários pelo Movimento Sindical Rural e sobre os quais o governo se comprometeu a dar respostas até o dia 30 de abril, quando acontecerá a grande mobilização do Grito da Terra, no Centro do Recife, reunindo cerca de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Entre as cobranças do Movimento estão a criação da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado (hoje ela é uma secretaria executiva); a implementação da Política Estadual de Convivência com o Semiárido, em consonância com as diretrizes construídas pelos movimentos e organizações sociais e sindicais do campo; a criação e implementação de um Plano de Reestruturação Produtiva para a Zona da Mata; a ampliação do número de carros-pipas e do volume de alimentos para os animais, de forma a atender todas as comunidades rurais do Semiárido; e a manutenção do Programa Chapéu de Palha Estiagem para agricultores(as) familiares dos municípios que decretaram Estado de Emergência, durante todo o período de seca.

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