Na véspera do mês da água – julho – o Governo Federal
bate a marca de 100 mil cisternas de polietileno recebidas e produzidas pela
fabricante Acqualimp. Os reservatórios são destinados às famílias do semiárido
com o objetivo de desenvolver a política de erradicar o risco hídrico
(estiagem) até 2014. Para Pernambuco são destinados mais de 39 mil
reservatórios. O estado vem ganhando destaque com as unidades fabris da
Acqualimp que ficam em Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife
e Petrolina, Sertão do Estado. A escolha das cidades foi baseada no critério de
logística e distribuição de acordo com a proximidade dos locais de entrega.
As cisternas de polietileno captam a água da chuva e
permitem o armazenamento de 16 mil litros, garantindo condições para uma
família de quatro a cinco pessoas se manter por até nove meses de estiagem,
cenário típico do semiárido nordestino. A tecnologia do polietileno impede
vazamentos e contaminação de água, oferecendo benefícios para a saúde da
população atendida. “Se não fosse a cisterna, a gente morria de sede e fome”,
disse, aliviado, o agricultor José Alfredo Ângelo, de 58 anos, que antes de ser
contemplado, percorria quilômetros de casa até a cidade de Lagoa Grande, para
conseguir água. “Quando passava alguém na porteira do meu sítio pedindo um copo
d´água, eu passava vergonha de ter que negar. Agora, com a cisterna, eu tenho
dignidade de poder dizer: tome aqui”, diz feliz.
A produção dos equipamentos origina benefícios diretos
para as regiões atendidas em todo semiárido na forma da geração de mais de 1300
empregos entre diretos e indiretos, renda, arrecadação de impostos e
contratação de fornecedores locais. Além disso, a Acqualimp utiliza polietileno
produzido na região Nordeste, o que colabora com a cadeia petroquímica da
região. (NE10)
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