Vez em
quando, o governador Eduardo Campos costuma rir de nós, jornalistas, por aquilo
que escrevemos sobre a eleição de 2014. Ele cita como exemplo o que houve no
Recife em 2012. Ninguém foi capaz de prever que o candidato a prefeito dele
seria o secretário Geraldo Júlio após um rompimento conflituoso com o Partido
dos Trabalhadores. Em 2014 o filme poderá ser reprisado. Ou seja, o PSB sair
com um candidato cujo nome está fora da lista que a imprensa tanto tem
especulado.
De fato, há especulações pouco
consistentes sobre o que deve ocorrer em Pernambuco na eleição do próximo ano.
Mas pelo menos alguns cenários já é possível prever. Por exemplo: a candidatura
do senador Armando Monteiro ao governo estadual, com ou sem o apoio do
governador. Ele está determinado a ser candidato, tem o controle absoluto do
seu partido e um grupo político que o segue como se estivesse seguindo uma
religião. É portanto uma peça certa no tabuleiro do xadrez.
Sobre o que fazer com o
vice-governador João Lyra Neto e o ministro Fernando Bezerra, que também
desejam se candidatar, é provável que o próprio governador ainda não tenha uma
definição. O vice não será problema para ele. Mesmo que assuma o governo a
partir de abril do próximo ano, não fará nada que não seja previamente
combinado. O problema é acomodar o ministro, que se considera “o 1º da fila” e
nem candidato a senador deseja ser mais. Só aceita a cabeça da chapa.
Por: Inaldo Sampaio
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