O Atlético Mineiro conseguiu
mais uma vez fazer o que parecia impossível na Copa Libertadores e, diante de
uma torcida apaixonada, conquistou seu primeiro título da Copa Libertadores, na
quarta-feira, com uma vitória por 4 x 3 na disputa de pênaltis sobre o Olimpia,
do Paraguai, após reverter uma derrota por 2 x 0 sofrida no primeiro jogo da
decisão.
O goleiro Victor, que já havia defendido o pênalti que
classificou o time para a decisão na disputa contra o argentino Newell’s Old
Boys, defendeu logo a primeira cobrança de Herminio Miranda e contou com a
eficiência de seus companheiros, que converteram os quatro pênaltis do Atlético
até que Matías Giménez mandou a última cobrança na trave.
“Era o (título) que me faltava. Eu voltei para o Brasil para
isso. Todo mundo dizia que eu estava acabado, falem agora”, disse ainda no
gramado do Mineirão o capitão Ronaldinho, que não precisou cobrar o quinto
pênalti do Atlético.
O jogador de 33 anos, duas vezes eleito pela Fifa o melhor do
mundo, ainda buscava uma afirmação no futebol brasileiro desde que voltou ao
país, em janeiro de 2011, após uma carreira de sucesso na Europa,
principalmente no Barcelona, onde sagrou-se campeão da Liga dos Campeões em
2006.
Com o título conquistado nesta quarta-feira no Mineirão lotado com
quase 60 mil torcedores, Ronaldinho agora junta-se a um selete grupo de
jogadores campeões tanto da Libertadores como da Liga dos Campeões da Europa,
ao lado dos compatriotas Dida, Cafu e Roque Junior e dos argentinos Tevez,
Samuel e Sorin,
“Passa um filme na cabeça, muita coisa. Voltei para o Brasil
para conquistar o que não tinha conquistado, e quando a gente conquista, é a
sensação de trabalho realizado”, disse Ronaldinho.
Fonte: Reuters
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