O Ministério da Saúde divulgou que até as 17h30 desta
quinta-feira (25) o programa Mais Médicos havia recebido a inscrição de 18.545
profissionais. Desses, apenas 17% (3.102) entregaram a documentação necessária.
A medida passou a ser exigida pela pasta, após denúncias de sabotagem.
Os médicos que se cadastraram para participar da
iniciativa têm até domingo (28) para indicar os municípios onde desejam
trabalhar. Para isso, é preciso entrar no site do programa, informar o login e
a senha e listar as seis cidades de sua preferência.
Em relação aos municípios, o ministério informou que o
número de adesões, também pelo levantamento parcial, chegou a 3.333. Os dados
consolidados serão apresentados na tarde desta sexta-feira (26), em entrevista
coletiva, no Ministério da Saúde.
Ações na Justiça
Contrárias ao Mais Médicos, entidades médicas ajuizaram
ações na Justiça desde a semana passada. Na terça-feira (23), a AMB (Associação
Médica Brasileira) entrou com uma ação na Justiça Federal pedindo a anulação do
programa. No pedido, a associação questiona a falta de urgência e relevância do
pacote do governo e a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil sem a
validação de diplomas.
No mesmo dia, a Fenam (Federação Nacional dos Médicos),
entidade que congrega os sindicatos da categoria, também ajuizou uma ação civil
pública na Justiça Federal contra o programa Mais Médicos.
Já o CFM (Conselho Federal de Medicina) ingressou com
ação no dia 9 de julho. O órgão questiona a vinda dos médicos estrangeiros sem
validação de diplomas, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa
pelos candidatos e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos,
com limitação territorial".
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