A boataria criada no cenário político de que ocorreria,
ontem, um encontro reservado entre o governador e presidenciável Eduardo Campos
(PSB-PE) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – especulada após o líder
maior petista ter elogiado publicamente o pernambucano durante visita ao
Senado, há quase duas semanas, e ter chamado o socialista para uma conversa –
serviu apenas para despistar a imprensa e os curiosos de plantão. Após
palestrar, ontem, no Núcleo de Altos Temas, em São Paulo, o governador não se
encontrou com o ex-presidente simplesmente porque a conversa já havia
acontecido.
Três dias antes de Lula fazer a declaração, os dois
estiveram juntos por mais de três horas em um hotel da capital paulista. Na
ocasião, do seu jeito, o ex-presidente disse ao governador que gostaria de
tê-lo, bem como seu partido, na base de apoio à reeleição da presidente Dilma
Rousseff (PT), em 2014.
Apesar de externar o desejo, o ex-presidente Lula ouviu
do aliado socialista – gentilmente – que a retirada de sua movimentação não
estaria sendo colocada em discussão no PSB e que qualquer definição sobre 2014
seria precipitada. Eduardo deixou claro que não seria estratégico para seu
partido retirar “o bloco da rua”. (Jc Online)
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