A
presidente da Associação dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (Apcesp),
Maria do Rosário Mathias Serafim, afirmou, em entrevista ao R7, que a
aparência de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar a família de PMs
quando morreu, era de quem estava chorando. Ela analisou fotos da perícia feita
na casa, conseguidas por um programa da TV Bandeirantes.
— Na foto
que me foi mostrada ele está com cara de quem está chorando, mas como ele está
morto, eu deduzi que ele morreu chorando. [...] A cara dele é de quem estava
chorando. A cara cerrada e a boquinha dele fazendo beicinho de choro.
No
entanto, a perita ressalta que se trata de uma interpretação dela e que uma
informação desse tipo, dificilmente, constará no laudo.
— Não sei
se os peritos faziam isso. Eu, se estivesse fazendo o levantamento do local,
não descreveria que ele estava chorando. Descreveria o tiro, as manchas de
sangue, o revólver na mão dele, mas eu não iria dizer que ele estava com cara
de quem estava chorando. Isso não é técnico. É muito subjetivo.
Ainda
sobre a cena do crime, Maria do Rosário reafirmou o que a polícia já havia
dito, que a mãe do adolescente, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, era a
única que estava acordada quando foi baleada. Na opinião da especialista, o
cenário em que aconteceram as mortes não poderia ter sido montado.
— Não
teria condição, eu diria. Montar uma cena daquelas seria impossível a meu ver.
Aquelas pessoas morreram naquelas posições. (R7.com)
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