Oito cidades de cinco estados terão que escolher
novos prefeitos neste domingo (8). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), 215,6 mil eleitores deverão retornar às urnas. O novo processo eleitoral
foi motivado pela anulação dos resultados obtidos em outubro do ano passado,
pois os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos válidos tiveram o
registro de candidatura negado.
Em São Paulo, haverá novas eleições em Pedrinhas
Paulista, Boa Esperança do Sul, Itaí e Osvaldo Cruz. Novos prefeitos também
serão escolhidos em Marituba (PA), Pedro Canário (ES), Ponte Serrada (SC) e em
Barra do Piraí (RJ).
Em Boa Esperança do Sul, o prefeito reeleito Jaime
Fortino Benassi (PMDB) teve o registro cassado por ter oferecido show gratuito,
cestas básicas e ônibus municipais gratuitos à população local. Geraldo
Giannetta (PTB), de Pedrinhas Paulista, teve o registo negado por falsidade
ideológica nas eleições de 2004. Ele acusou o adversário de compra de votos e
não conseguiu provar.
Valter Luiz Martins (PSDB), de Osvaldo Cruz, foi
barrado devido à Lei da Ficha Limpa. Em Itaí, o prefeito eleito Luiz Antônio
Paschoal (PSDB) não pode ficar com o posto de prefeito por uso indevido de
meios de comunicação durante sua campanha à reeleição.
Em Barra do Piraí (RJ), o prefeito Maércio Fernando
Oliveira de Almeida (PMDB), e seu vice, Norival Garcia da Silva Júnior (PV),
foram cassados por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação. O
candidato eleito em Ponte Serrada (SC), Clodemar Christianetti Ferreira, foi
afastado com base na Lei da Ficha Limpa.
Em Canário (ES), Antônio Wilson Fiorot (PSB) e
Leone Márcio Santos (PT) foram afastados dos cargos porque no momento do
registro, Fiorot estava inelegível. Ele vai concorrer novamente porque a
decisão que prejudicava sua participação foi anulada. Em Marituba (PA) o
prefeito eleito em 2012, Mário Filho (PSD), teve seu registro indeferido por falta
de quitação eleitoral.
O TSE informa que foram feitas novas eleições em 42
municípios de 15 Estados desde o início do ano. Os valores gastos com os novos
pleitos passaram a ser cobrados dos prefeitos cassados desde 2012. Até o
momento, foram ajuizadas ações de cobrança em 51 cidades. A Advocacia-Geral da
União pretende recuperar mais de R$ 2,7 milhões em 88 cidades de 20 estados.
Agencia Brasil
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