O delegado do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Itagiba Franco afirmou que havia sangue
na camiseta usada pelo menino. Ainda de acordo com o delegado, estão
praticamente descartados a participação de outros suspeitos na morte do menino Marcelo
Pessegini, 13 anos, dos pais policiais militares além de outros dois
familiares, em São Paulo.
Para Itagibá, os depoimentos ouvidos até o momento reforçam a
hipótese de que Marcelo matou sozinho o pai e a mãe, a avó e uma tia-avó dentro
de casa – e depois cometeu suicídio.
“Respeitamos a família [que não acredita na versão apresentada
pela polícia], mas vamos trabalhar e, se comprovarmos que foi o menino,
paciência”, disse o delegado Itagiba Franco ao jornal Folha de S.Paulo. Três
armas que estavam guardadas na sala da casa e que pertenceriam aos PMs foram
encontradas ontem.
Itagibá disse que a família já havia sido assassinada quando
Marcelo pegou o carro da família, estacionou próximo à escola onde estuvada, e
ficou entre 1h e 6h de segunda. “Você acha que os pais deixariam a criança
passar a noite fora? Ele sabia que eles estavam mortos. Evidente.”
Dúvidas
Familiares do casal de PMs e do adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, se disseram surpreendidos com as imagens que mostram o garoto estacionando o carro da mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, em frente à escola onde ele estudava.
Familiares do casal de PMs e do adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, se disseram surpreendidos com as imagens que mostram o garoto estacionando o carro da mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, em frente à escola onde ele estudava.
As imagens reforçam a hipótese levantada pela Polícia Militar de
que Marcelo foi à escola após matar a mãe, o pai, sargento da Rondas Ostensivas
Robias de Aguiar (Rota), Luís Marcelo Pesseghini, na casa da família, na zona
norte de São Paulo, antes de se suicidar na manhã de segunda-feira (5). A mãe
da policial, Benedita de Oliveira Bovo, 65, e tia de Andreia, Bernadete
Oliveira da Silva, 55, também foram mortas.
“Estou surpreendido. Não esperava uma coisas destas. Se está
mostrando no vídeo, infelizmente foi ele”, disse ao G1 São Paulo o empresário
Sebastião de Oliveira Costa, tio de Andréia Regina Bovo Pesseghini, mãe do
garoto.
Alguns familiares, porém, levantaram a hipótese de que a cena
pode ter sido armada pelo autor do crime.
Internautas
duvidam em redes sociais
A polêmica sobre a autoria da chacina que vitimou a família de um casal de policiais militares na última segunda-feira, 05, motivou a criação de uma página no Facebook que contesta a versão das polícias civis e militar de que o filho dos PMs, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, teria matado seus pais, avó e tia e cometido suicídio.
A polêmica sobre a autoria da chacina que vitimou a família de um casal de policiais militares na última segunda-feira, 05, motivou a criação de uma página no Facebook que contesta a versão das polícias civis e militar de que o filho dos PMs, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, teria matado seus pais, avó e tia e cometido suicídio.
Intitulada “Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini”, a
comunidade pede mais rigor nas investigações e diz acreditar na inocência do
estudante. O perfil contrapõe as versões das polícias com trechos de
depoimentos de vizinhos e familiares. Um dia após sua criação, mais de três mil
usuários já curtiram a página. A responsável pela iniciativa prefere não se
identificar.
Fonte: Correio 24 Horas
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