Em milhões de folhetos distribuídos pela
coligação nas ruas das capitais, nos últimos três dias, a presidente Dilma (PT)
faz a última ofensiva para conquistar o voto dos evangélicos. Não apenas dos
eleitores de Marina (PSB) e Pr. Everaldo (PR), que teoricamente migram para
Aécio (PSDB).
É luta
pessoal desde 2010, quando foi acusada de ser a favor do aborto. No folheto,
Dilma cita que não obrigará pastores a realizarem casamentos de pessoas do
mesmo sexo, e lembra que ‘afirmamos em 2010 não promover nenhuma iniciativa que
afronte a família. Honramos tal compromisso’.
Mas uma ação
do Ministério da Saúde quase jogou tudo para o alto. A Portaria 415 da Saúde, publicada dia
22 de maio, trocou no D.O. o termo da ‘profilaxia da gravidez’ em casos graves
por ‘interrupção terapêutica do parto’.
O novo termo que seria usado oficialmente abriria
brecha jurídica para o aborto. Revelado pela Coluna, causou embate entre
juristas e o governo, e a Saúde recuou.
À ocasião, a
bancada evangélica, forte no Congresso, chiou e foi para cima do ministro e da
presidente Dilma. Acuada, visando a eleição, a presidente mandou a Saúde
recuar.
No material
da coligação, a presidente também lembra que mudou a Lei Rouanet para
reconhecer a música Gospel como atividade cultural, para que recebesse
patrocínio.
Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
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