Devido aos boatos de um “surto de
Leishmaniose”, a Secretaria Municipal de Saúde de Serra Talhada (SMS),
adiantou-se para tranquilizar a população informando que ser inverídica
qualquer notícia de “surto”, “o que aconteceu é que detectamos um número
realmente alto de cães infectados, no entanto já tomamos todas as providências
e estamos trabalhando a questão”, informou o secretário adjunto, Aron Lourenço,
segundo ele, alguns cães, oriundo da zona rural, mudaram-se para zona urbana já
infectados e isso acabou sendo transmitido para outros cães.
“Também o
avanço das construções urbanas em áreas rurais, com o crescimento de bairros
como o Ipsep e AABB, criaram condições para o aparecimento do “mosquito palha”
que em contato com animais infectados, transmitiram a doença, mas já fizemos
todo levantamento e estamos atuando”, informa Aron.
O Núcleo de
Vigilância, juntamente com o zoonose realizaram e ainda estão realizando testes
rápidos para identificação de casos nos animais, depois de confirmado é
realizado mais um teste, através do método ELISA, se confirmado a orientação é
para o sacrifício do animal.
Recentemente
foram sacrificados 31 animais, todos com o permissão do dono. O método para o
sacrifício é acompanhado pela ONG animal Feliz e pelo proprietário e, conforme
explica a equipe do Zoonose, de forma humanizada.
“Já vimos
realizando levantamento desde o ano passado. Foi o alto índice de infecção nos
cães de rua que nos chamou a atenção, aí então começamos a agir, mas não há
nenhum motivo para alarme, tudo está sob controle”, tranquilizou Aron que disse
que ultimamente está existindo uma cobrança muito grande em busca de testes
rápidos e aplicação de fumacê, “não ha necessidade disso, principalmente de
testes em humanos, é preciso que o mesmo seja solicitado pelo médico e que a
pessoa apresente sintomas que levem a isso”, explica. Os sintomas são:Febre
persistentemente longa, anemia, indisposição e inflação no fígado.
“Não podemos
pular etapas. Não adianta colocar fumacê sem comprovação da existência do
mosquito, é jogar veneno fora e expor pessoas, algumas as vezes alérgicas”, diz
o secretário executivo, mesmo assim, informa que desde a última quinta-feira
(20) este procedimento começou a ser feito e acrescenta: “repito, não a
necessidade de alarme, não existe surto e temos tudo sobre controle.
Trabalhamos obedecendo todos os critérios do Ministério da Saúde e, embora a
Leishmaniose seja uma doença negligenciada em todo mundo, aqui em Serra Talhada
não estamos negligenciando”, garante ele.
Na próxima
terça-feira, as 10 horas, o secretário adjunto e a secretária de Saúde de Serra
Talhada, Dra. Márcia Conrado estarão na Rádio A Voz do Sertão e levarão mais
informações para população.
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