Do Diario de Pernambuco
Os prefeitos
de Orocó, Reginaldo Cavalcante, e de Jatobá, Róbson Barbosa, dois dos três
gestores petistas ameaçados de expulsão pelo apoio dado ao governador eleito
Paulo Câmara (PSB) durante a campanha, afirmaram ontem que, a princípio, não
pretendem deixar o partido.
Procurados pela reportagem do Diario, ambos disseram que ainda não foram
notificados sobre o processo de infidelidade partidária a que responderão, mas
que irão questionar as acusações e apresentar defesas.
O
gestor de Orocó ponderou que o PT deveria levar em consideração a conjuntura
dos municípios antes de aplicar qualquer sanção a seus filiados. “Há tempos que
estamos do mesmo lado de (Miguel) Arraes e
Eduardo Campos aqui na cidade. Armando não é do PT. Votei, sim, em Paulo
Câmara, mas trabalhei muito pela eleição de Dilma na região”, disse Reginaldo.
Já o
prefeito de Jatobá, Róbson Barbosa, disse que irá aguardar a notificação para
embasar sua defesa. “Vou analisar a decisão quando chegar. A princípio não
tenho intenção de sair, mas também não ficarei numa casa onde não sou
bem-vindo”. O terceiro prefeito passível de expulsão, Argemiro Pimentel, de
Machados, no Agreste, não foi localizado.
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