Com uma presença menor no Congresso Nacional,
o PT deve perder espaço na Esplanada dos Ministérios. Após a reeleição da
presidente Dilma Rousseff e recomendação do ministro-chefe da Casa Civil,
Aloizio Mercadante, os titulares
das pastas começaram, nesta semana, a colocar os cargos a disposição.
Hoje, o
partido da presidente Dilma Rousseff possui 88 deputados e comanda 15 das 39
pastas — algumas delas com alto orçamento. A partir de 2015, porém, o número de
cadeiras petistas na Câmara cairá para 70. A menor participação no parlamento
deve ser refletida no Executivo.
A maior
participação da base aliada no governo deve ter, como principal beneficiado, o
PMDB, atualmente com três pastas. Embora também tenha perdido cadeiras,
passando de 71 deputados para 66, o partido de Michel Temer segue como o principal
aliado petista. O apoio é considerado estratégico para que a presidente consiga
emplacar seus projetos no Cogresso, garantindo a governabilidade.
Para o
cientista político Carlos Ranulfo, da UFMG (Universidade Federal de Minas
Gerais), o tamanho da fatia peemedebista vai depender do quanto Dilma está
disposta a aceitar Eduardo Cunha, um dos expoentes da ala do PMDB que é crítica
ao governo, na presidência da Câmara. ''É difícil fazer especulações, mas, de
toda maneira, a participação do PMDB no governo deve crescer'. (Do portal
Terra)'
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