O anúncio de que 27 detentos do
Complexo do Curado serão transferidos para outros presídios até o meio-dia
desta quinta-feira e a promessa de analisar hoje outra remessa de
processos puseram fim à rebelião que resultou, em três dias, nas mortes de um sargento
da PM e dois detentos, além de 72 feridos.
Na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, a manifestação se encerrou à tarde. Os detentos do Curado serão transferidos para a penitenciárias Agroindustrial São João e Barreto Campelo, ambas em Itamaracá, e o Presídio Rorinildo da Rocha Leão, em Palmares.
O acordo foi fechado após oito
horas de negociação entre os presos e o juiz da 1ª Vara de Execuções Penais,
Luiz Rocha, de quem os reeducandos pediam a saída por causa de atrasos nos
processos.
Além dessas medidas, o Tribunal de Justiça de Pernambuco assumiu ontem o compromisso de designar cinco juízes auxiliares para a vara, visando acelerar o trâmite. Os magistrados atuarão por 180 dias.
Atualmente tramitam cerca de 600 pedidos de livramento condicional, transferências e progressão de regime. Metade deles são de detentos do complexo. A vara também ganhará 25 servidores. Na terça-feira, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos havia se comprometido a contratar 20 advogados para auxiliar nas análises dos documentos.
Além dessas medidas, o Tribunal de Justiça de Pernambuco assumiu ontem o compromisso de designar cinco juízes auxiliares para a vara, visando acelerar o trâmite. Os magistrados atuarão por 180 dias.
Atualmente tramitam cerca de 600 pedidos de livramento condicional, transferências e progressão de regime. Metade deles são de detentos do complexo. A vara também ganhará 25 servidores. Na terça-feira, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos havia se comprometido a contratar 20 advogados para auxiliar nas análises dos documentos.
Do Diario de Pernambuco
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