Somente por um minuto,
esqueça que estamos em meio aos acontecimentos. Observe o cenário e pense a
respeito da seguinte questão: entre receios e expectativas, quem imaginaria
chegarmos a este momento político atual?
Quem acompanha a
economia tinha plena convicção do desastre a caminho. O esgotamento do caixa
federal já era claro ainda no ano passado, bem como o arrocho na conta de luz,
por um acumulado de erros do governo. Contudo o revés político da presidente
Dilma Rousseff (PT) espanta até os mais pessimistas.
Uma pesquisa interna do
Planalto, vazada ontem, teria apontado que a aprovação de Dilma alcançou a
marca de 7%, a menor de um presidente brasileiro já registrada nesse tipo de
levantamento. Se fosse uma Bolsa de Valores, seria um “crash”. Teria quebrado.
A situação é tão adversa
que deu um curto-circuito nas manifestações desta sexta. Ao convocar pessoal
para hoje, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Sem Terra (MST), próximos do PT há muito
tempo, anunciaram que vão às ruas “contra o retrocesso”, para “exigir mudanças
na política econômica do governo”. Ou seja, até quando o ato parece a favor de
Dilma, é contra ela.
Quem entende de mercado
diz: o ideal é comprar ações em baixa e vender na alta. E você, investiria hoje
na presidente?
Pinga-fogo JcOnline
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