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sexta-feira, 20 de março de 2015

O desafio para Tabira em ter o seu próprio abatedouro

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Com a interdição do abatedouro público de Tabira, no Sertão do Pajeú, marchantes da cidade das tradições estão fazendo o abate de seus animais no Abatedouro Regional de Afogados da Ingazeira. Liderados pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Crente, vereadores, executivo e sociedade civil articulam a construção de um novo Abatedouro para Tabira. O desafio é enorme.

Primeiro, conquistar mais de um milhão de reais para erguer a estrutura física e equipar as instalações, e daí por diante ter a receita suficiente para custear as despesas que existirão. Tabira abate hoje, uma média de 400 animais mês, ao valor de R$ 60 cada, o que atinge um valor total de R$ 24 mil reais por trimestre. Serão suficientes? Tendo em vista que o Abatedouro Regional de Afogados da Ingazeira custou quase 2 milhões para ser construído.

Mesmo atendendo as cidades Afogados, Tabira, Quixaba, Ingazeira e Iguaracy, a receita não é folgada. De acordo com a coordenação do Abatedouro, o custo mensal é de R$ 55 mil reais. Apenas com pessoal são gastos cerca de R$ 32 mil reais; mais R% 5 mil reais de energia, somando-se a tudo isso, vem a água da Compesa, lenha para a caldeira, água mineral para consumo humano, material de limpeza, tratamento do sangue, onde é necessário a presença de um técnico periodicamente, manutenção elétrica, pistola de maquinas com manutenção em Recife ou Limoeiro, onde a troca tem que ser imediata (quando quebra), ou seja, licitação para comprar ou consertar não existe.

Longe de querer jogar um balde de água fria na ideia, apenas alertamos ao presidente da Câmara que está contando com o lucro do Abatedouro para resolver o problema do transporte dos Universitários, comprando ônibus para fazer três itinerários diferentes.


Por Anchieta Santos - Programa Rádio Vivo

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