Devido à crise fiscal
que acomete o Estado, o governador Paulo Câmara já admite que não tenha
condições de iniciar, este ano, a construção dos três novos hospitais que foram
prometidos na campanha eleitoral, seguindo orientação do médico e atual chefe
da Casa Civil, Antônio Figueira.
Isso porque o Governo do
Estado já compromete mais de 18% de sua receita líquida com despesas de saúde e
não aguentaria botar nesse pacote mais três novos hospitais, sabendo-se que
está atrasando pagamento ao IMIP que é a entidade que gerencia os hospitais
construídos por Eduardo Campos (Miguel Arraes, Pelópidas Silveira e Dom Hélder
Câmara), assim como as Unidades de Pronto Atendimento.
Câmara prometeu em sua
campanha construir o Hospital Geral de Cirurgia na área metropolitana (R$ 180
milhões), o Hospital Geral do Sertão (em Serra Talhada) e o Hospital da Mulher
(em Petrolina).
Prometeu também
construir seis UPAS Especialidades nas cidades de Jaboatão dos Guararapes, Cabo
de Santo Agostinho, Olinda, Vitória de Santo Antão, Santa Cruz do Capibaribe e
Petrolândia.
Além da crise econômica
que afeta o país, e consequentemente Pernambuco, o Governo do Estado dispõe de
apenas R$ 1 bilhão para investir este ano, ante R$ 3,7 bilhões do ano anterior.
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