O menino do dedo verde existe. Ele se chama
Nélio Fonseca e começou a plantar árvores quando tinha apenas 8 anos de idade,
fascinado pelas fruteiras que via no quintal de casa. Hoje, aos 25, o jovem
empresário e professor que tão bem encarna o personagem do livro de Maurice
Druon já atingiu a marca de quase 20 mil mudas plantadas. Todas, árvores
nativas da mata atlântica. Além de deixar o Recife e cercanias mais verdes,
Nélio quer colaborar para a sobrevivência de um dos biomas mais ameaçados do
planeta.
“Planto
desde criança, por influência dos meus pais. Mas a primeira atividade coletiva
foi no colégio, quando eu tinha 16 anos. Mobilizei um grupo de representantes
de sala e plantamos árvores lá mesmo”, conta, lembrando que conseguiu cem mudas
de pau-brasil com a sementeira da Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE). “De
lá para cá não parei mais.”
A
paixão por árvores é tanta que nem no lançamento do seu primeiro livro, aos 17
anos, Nélio esqueceu delas. “Distribuí mais 500 mudas de espécies nativas da mata
atlântica na Academia Pernambucana de Letras”, lembra. Na ocasião, conta que
teve o privilégio de conhecer a obra do geógrafo Josué de Castro, feroz
combatente da fome no Brasil. “Isso sacramentou minha paixão pelo meio
ambiente.” (Jc Online)
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