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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Brasil abriga 7,7 mil refugiados de 81 nações

Atualmente, São Paulo sofre com a chegada constante de Haitianos / Foto: Laura Daudén/ Conectas.org

Cerca de 7.700 refugiados de 81 nacionalidades vivem no Brasil, dos quais 25% são mulheres. Entre os refugiados reconhecidos pelo país, os sírios são o maior grupo, com 23% do total, seguidos pela Colômbia, Angola e a República Democrática do Congo. Há ainda estrangeiros vindos do Líbano, da Palestina, Libéria, do Iraque, da Bolívia e de Serra Leoa. Os dados são do Comitê Nacional para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça, apresentados nesta quarta-feira (3) em mesa-redonda do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), na capital paulista.

De acordo com o Conare, em 2014, o Brasil recebeu o maior número de solicitações de refúgio da América Latina. A maioria dos pedidos foi apresentada em São Paulo (36%), no Acre (16%), Rio Grande do Sul (11%) e Paraná (7,5%). São Paulo é o estado que abriga mais solicitantes de refúgio (3.809), e a capital paulista é a cidade com maior população de refugiados (3.276), vindos principalmente da Nigéria,  República Democrática do Congo, do Líbano e de Gana, pela ordem.

Segundo o diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros e representante do Conare, Paulo Guerra, a obrigação constitucional com relação à entrada dos refugiados e a sua legalização é do governo federal, que está trabalhando para encontrar os problemas e resolvê-los. “Estamos fazendo uma análise do que precisa ser feito em termos administrativos e de gestão, e faremos o que tivermos recursos para fazer. A organização tem sido feita, mas não podemos obrigar as pessoas a ir para aonde não querem. Se elas quiserem ficar em São Paulo, eles vão ficar, e nós não temos como alterar isso”, disse.

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