
Pesquisadores da
Universidade Federal do Sergipe descobriram uma bactéria resultante da poluição
das águas que pode inviabilizar o abastecimento das populações ao longo do rio.
Clóvis Franco, doutor em
biotecnologia da Universidade, afirma que as cianobactérias encontradas estão
associadas ao surgimento de doenças neurológicas diversas, inclusive o mal de
Alzheimer.
A mancha negra que
surgiu no trecho sergipano, em maio deste ano, resulta de esgotos sem
tratamento lançados ao longo do rio e de seus afluentes.
Com o inevitável corte
no fluxo das águas do rio, prevista para o fim de novembro, principalmente pela
entrada do grande lago de Sobradinho no volume morto, a grande evaporação e a
mudança de temperatura das águas vai acelerar o problema.
O inexorável fim do São
Francisco está próximo e a solução já não está ao alcance dos habitantes do
Nordeste. (Jornal O Expresso)
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