Conhecer detalhadamente
a realidade das famílias agricultoras do Semiárido e, a partir daí, mapear as
fraquezas e fortalezas no campo da produção agroecológica, é uma das inovações
metodológicas do Programa Uma Terra e Duas Águas, financiado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (P1+2/MDS). A nova proposta foi
apresentada pela equipe técnica da AP1MC, nos dias 4 e 5 de novembro, na
Capital do Xaxado, Serra Talhada.
No primeiro momento,
agricultores/as, sindicalistas, líderes, jovens, estudantes, representantes do
governo municipal e conselheiros participaram de uma visita técnica na
propriedade da família do senhor Genivaldo Souza Silva (50 anos), no
Assentamento Lajinha, localizado a 18 km de Serra Talhada. Na oportunidade,
os/convidados/as conheceram o potencial das práticas agroecológicas numa área
marcada pela estiagem.
Por ter esse exemplo de
resistência é que a família serviu de referência para as demais pessoas que ali
se fizeram presentes. “A proposta das visitas é evidenciar histórias de lutas e
conquistas das famílias agricultoras contempladas com as cisternas, através da
linha do tempo e do mapa da propriedade. Hoje, conhecendo a bravura dessa
família, verificamos que, mesmo com a estiagem, é possível produzir alimentos
de qualidade e é nessa perspectiva de produção agroecológica que queremos dar
ênfase na execução do programa”, explicou a técnica da AP1MC, Natalia
Paulino.
Por Kátia Gonçalves
Por Kátia Gonçalves
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