Oitenta e quatro
municípios de Pernambuco ligaram o sinal vermelho diante do registro
de grande quantidade de focos de mosquito transmissor da dengue, zika e
chikungunya. Ou seja: 45% das 184 cidades apresentam número de insetos acima do
tolerável pelos organismos internacionais e estão em situação de risco muito
alto de surto de doenças.
É o que mostra o último
Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),
elaborado, em janeiro deste ano, pelas prefeituras e computado pela Secretaria
Estadual de Saúde.
Entre as cidades com
maiores infestações de Pernambuco estão: São José do Egito (6ª), Flores (7ª),
Sertânia (8ª) e Santa Cruz da Baixa Verde (9ª).
Para o governo de
Pernambuco, os dados do LIRAa de janeiro são muito preocupantes. “Nunca tivemos
tantos municípios com índice de infestação acima de 4%, o que é tolerado. Essa
é a maior quantidade de cidades em situação de risco registrada desde 2012,
quando começamos a fazer o levantamento em Pernambuco”, declara a coordenadora
de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde, Claudenice Pontes. As
arboviroses são as doenças transmitidas por insetos.
Para elaborar o LIRAa,
produzido de dois em dois meses, cada município é dividido em grupos 9 mil a 12
mil imóveis com características semelhantes. Desses, 450 são visitados. Os
estratos são classificados de acordo com o índice de infestação: inferior a 1%
(condições satisfatórias), entre 1% e 2,5% (risco médio) entre 2,6% e 3,9%
(condição de alerta) e superior a 4% (risco de surto).
A partir da próxima
semana, os municípios pernambucanos começam a elaborar um novo mapa da
infestação. E o Estado está na expectativa de números menos assustadores.
“Esperamos que as ações tenham dados resultado. Vamos torcer para que o LIRAa
de março seja melhor”, comenta Pontes.
Fonte: G1 Caruaru
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