Do G1 PR
O agente federal Newton
Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido em fotos de prisões
da Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi
expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste
do Paraná.
Ele está detido na
Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Até 9h57 a Polícia
Federal não havia informado o motivo da prisão.
Nome citado na Lava Jato
O nome de Newton Ishii foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.
O nome de Newton Ishii foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.
O agente é citado
durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para
revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de “japonês
bonzinho”, sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba,
para onde são levados os presos da Lava Jato.
A Polícia Federal disse,
na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.
Réu na Operação Sucuri
O agente é réu em uma ação que surgiu a partir da Operação Sucuri. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.
O agente é réu em uma ação que surgiu a partir da Operação Sucuri. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.
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