Pesquisadores de outros países da América, que integram o
corredor seco, a zona de Floresta Tropical seca que fica na América Central,
estão reunidos até esta sexta-feira (29) em Petrolina, no Sertão pernambucano.
Eles estão participando de um intercâmbio sobre a escassez de água. A informação está no G1.
O evento mostra meios de armazenagem de água utilizados
no Brasil e acontece na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Semiárido. Os representantes dos países estão aprendendo com o Semiárido
pernambucano como é possível produzir, mesmo durante a estiagem.
De acordo com a oficial de Terras e Águas da Fao-América
Central, Vera Borges, as condições do Brasil vão além da técnica. “Aqui no
Brasil tem políticas que apoiam a situação da gente nas áreas secas. Eu acho
também que não é só a parte técnica, mas a parte política de como construir
este tipo de política que o Brasil tem muita experiência”, destacou.
O intercâmbio é uma iniciativa da Fao- Organização das
Nações Unidas para a agricultura e alimentação. Os pesquisadores participaram
de palestras e fizeram visitas técnicas no campo.
Eles viram de perto as experiências utilizadas no Vale do
São Francisco. “A ideia é aprender um pouco o que foi feito aqui no Brasil, que
deu certo e que possa ser adaptado às condições destes outros países”, disse a
coordendora do Projeto Fao, Emma Siliprandi.
A pesquisadora de Manejo de Solo da Embrapa Semiárido,
Luisa Brito, explica que é possível expandir estas práticas do Brasil nos
países do corredor seco. “É uma experiência que pode ser utilizada, sim, pelos
produtores do corredor seco, desde que eles disponham de um reservatório para
armazenar a água da chuva, no caso da nossa experiência aqui é a cisterna”,
enfatizou a pesquisadora.
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