O governo
municipal deve o repasse de mais de R$ 1 milhão oriundos do governo
federal aos professores. A informação é da diretoria do Sindicato dos
Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), que em contato com o FAROL DE NOTÍCIAS,
alegou que o dinheiro está ‘travado’ na Prefeitura de Serra Talhada. Segundo
George Saguineto, diretor jurídico do Sinpro-PE, o Sintest (Sindicato de Servidores
da Educação de Serra Talhada) também sabe da possibilidade de receber uma
indenização do chamado ‘fundão’, vindo de ações indenizatórias para a
educação. A passagem dos diretores do sindicato também teve a missão de
reacender a célula do Sinpro na Capital do Xaxado.
“Nesse momento no
município existem algumas pendências, uma delas é a questão que o professor
sempre fala do ‘fundão’, que é uma diferença da passagem do Fundef para o
Fundeb. Os municípios tiveram prejuízo porque deveriam receber determinada
quantia e a Amupe entrou com uma ação indenizatória, isso lá nos anos 2000. Os
precatórios começaram a sair ano passado e 60% tem que ser repassada para a
categoria, isso na casa dos milhões. A outra coisa é com relação ao repasse da
União referente a 2015, no valor de R$ 1 milhão e todos os municípios receberam
no mês de maio”, explicou o diretor jurídico.
Ainda de acordo
com George Saguineto, os líderes sindicais se reuniram com o secretário de
Administração, Renato Godoy, para falar sobre os repasses da ação. Ao FAROL,
o diretor jurídico informou que o governo municipal alegou que o processo
está sendo acompanhado pelo departamento jurídico da prefeitura.
“Existe um problema
porque o outro sindicato (Sintest) diz que não tem verba, entraram com um escritório
próprio. Sobre o repasse de 2015, eles entendem que tem que ir para o
fundo da educação e nós não, 60% deve ir para o professor. O secretário
(Renato Godot) pediu que enviássemos um ofício fundamentando o pedido e vão
encaminhar ao procurador e o prefeito”, disse Saguineto. (Farol de Notícias)
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